domingo, 9 de março de 2008

Vespasiano Gregório dos Santos

Compositor, regente, violinista e pianista natural de Sabará. Filho adotivo de José Nicodemos da Silva foi regente de Orquestra da Empresa de exibição cinematográfica Gomes Nogueira à época do cinema mudo.

Obra editada:

Valsa – Sonhos de Isabel - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Trajano de Araújo Vianna

Atuou como violista em diversos grupos instrumentais, existindo referências a partir de 1895, e também na orquestra do Club das Violetas. Figura como proprietário de imóvel no arraial do Curral del Rei na Relação de propriedades adquiridas pelo Estado para a construção da nova capital.

Obra editada:

Polca – Anita - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

José Ramos de Lima

Nasceu em Itajubá em 1866 tendo grande atuação na vida musical mineira como compositor, regente, cronista musical e professor de música. Foi funcionário da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

Obra editada:

Chanson du Printemps - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

José Nicodemos da Silva

Natural de Sabará, onde iniciou seus estudos musicais, o maestro José Nicodemos da Silva desenvolveu intensa atividade musical como regente, violoncelista, compositor e professor. Lecionou no Gymnasio de Barbacena e na Escola Normal de Ouro Preto, cidade onde seu nome chegou a ser popular. Em 1872, foi nomeado regente da Banda Musical do antigo Corpo Policial. Com a mudança da capital do estado para Belo Horizonte, assumiu a direção musical da Banda Musical do 1º Batalhão da Brigada Policial, apresentando-se com ela em diversas cidades mineiras e no Rio de Janeiro. Criou o Coral e a Orquestra Padre João de Deus, com os quais participou dos principais momentos religiosos e culturais da nova capital mineira.

Obras editadas:

Fantasia para Flageolet - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Hino – 13 de Maio - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Hino – 15 de Novembro - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Maria Mater Gratiae - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Valsa – Nh’Antonieta - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

João Francisco da Matta

João Francisco da Matta nasceu em São João del Rei e foi aluno de Martiniano Ribeiro Bastos. Participou, tocando diversos instrumentos, de diversas corporações musicais de sua terra natal. Transferiu-se para Aiuruoca onde veio a falecer em 1909.

Obras editadas:

Modinha – Flores D’Alma - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Polca – Estrela Vésper - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Quadrilhas – A Opulenta - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Firmino José da Silva

O compositor e violinista Firmino José da Silva nasceu em São João del Rei tendo sido aluno de Martiniano Ribeiro de Bastos. Seu nome consta de uma Relação de músicos Sanjoanenses que trabalharam fora daquela cidade. Transferiu-se para Porto Novo (Além Paraíba) onde lecionou música e dirigiu a Corporação Musical local.

Obra editada:

Hino – O Café - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Antônio Lopes Serino

Antônio Lopes Serino está presente na Relação de Professores de Arte da Música sediados na Comarca de Sabará, que obtiveram o seu ingresso na Irmandade de Santa Cecília de Vila Rica nos anos de 1816-1817. Atuou como músico em Mariana, Lagoa Santa e Curral Del Rei.

Obra editada:

Ladainha - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

As ladainhas são orações de súplica e invocação e são divididas em maiores e menores. Seu aparecimento remonta aos primeiros séculos do cristianismo. As ladainhas maiores foram instituídas pelo Papa Gregório Magno, no século VI, e são cantadas no dia de São Marcos Evangelista. Já as ladainhas menores (como a Ladainha de Serino) são cantadas na segunda-feira, terça-feira e quinta-feira imediatamente anteriores à quinta-feira da Ascensão de Jesus ao Céu. Incluídas na rotina das igrejas principais, depois do século VIII, chegaram a ser uma das cerimônias litúrgicas mais importantes, ocupando por muito tempo a predileção do povo católico.

Caetano Rodrigues da Silva

Caetano Rodrigues da Silva atuou intensamente em Vila Rica na Irmandade do Santíssimo Sacramento de Ouro Preto, nas igrejas de Nossa Senhora do Pilar e da Ordem Terceira de Nossa Senhora de Monte do Carmo, além de ter sido primeiro rabeca do Corpo de Policiais-Militares em Vila Rica no Século XVIII.

Obra editada:

Moteto - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Sonata Nº 2 “Sabará”

Até a atualidade são conhecidos poucos manuscritos de obras musicais profanas executadas no Brasil Colonial. A Sonata para teclado em três movimentos, de compositor desconhecido, apresentada nessa edição é uma das raras partituras desse tipo. Os originais pertencem ao acervo de manuscritos musicais da Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará.

Obra editada pela Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Manoel Dias de Oliveira

Manoel Dias de Oliveira (São José Del Rei, c.1735-1813)

Compositor, regente e professor de música, nasceu e atuou na Vila de São José del Rei (atual Tiradentes - MG). Desde 1762 seu nome aparece ligado ao ofício de músico havendo registro de sua atuação profissional não só na Vila de São José, mas em São João del Rei, Prados e Congonhas do Campo. Além de sua intensa atividade musical exerceu a função de calígrafo, tendo escrito livros de compromissos de várias irmandades, e desenvolveu carreira militar não remunerada, sendo nomeado Capitão de Ordenança em 1766 e Alferes em 1769. Mulato, casou-se com Ana Hilária e dentre os filhos do casal há registro, a partir de 1789, de que Francisco de Paula Dias de Oliveira tornou-se organista. Faleceu em 1813, tuberculoso, e foi sepultado na Igreja de São João Evangelista do Homens


Obra editada:

Te Deum

José Rodrigues Domingues de Meireles

José Rodrigues Domingues de Meireles nasceu em Pitanguí no final do século XVIII. Atuou como flautista e Mestre-de-capela da vila de Pitanguí até aproximadamente 1830.

Obra editada:

O Lingua Benedicta - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Francisco Gomes da Rocha

Compositor, regente, cantor, fagotista e timbaleiro do Regimento dos Dragões Francisco Gomes da Rocha nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, supostamente em 1746 e ali faleceu em 1808. Pertenceu às irmandades da Boa Morte, de São José dos Homens Pardos e à Ordem dos Mínimos de São Francisco de Paula, nas quais ocupou cargos de liderança. Sucedeu o amigo Lobo de Mesquita no cargo de regente e organista da Ordem Terceira do Carmo de Vila Rica, quando este se transferiu para o Rio de Janeiro. De sua produção poucas obras são, atualmente, conhecidas. Destacam-se: Novena de N. S. do Pilar, Spiritus Domini, Invitatorio, Matinas do Espírito Santo, Popule Meus e Cum Descendentibus in Lacum. Consta que auxiliou o artista plástico Manuel da Costa Ataíde em seu célebre teto da Igreja de São Francisco, disponibilizando sua orquestra como modelo para os anjos instrumentistas pintados ao redor da Virgem.

Obra editada:

Novena Do Pilar - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

João de Deus Castro Lobo

Compositor, clérigo, organista e mestre de capela João de Deus Castro Lobo nasceu em Ouro Preto em 1794 tendo estudado no Seminário de Mariana, onde se ordenou. Manteve durante toda a sua vida uma intensa atividade musical. Foi mestre de capela e organista da Ordem Terceira do Carmo de Ouro Preto; Regeu o coro e a orquestra estável de 16 músicos do Teatro da Ópera de Vila Rica; mestre de capela e organista na Igreja de São Francisco da Penitência, em Mariana; e, Mestre de capela na Sé de Mariana. Faleceu em 1832 sendo sepultado na Igreja de São Francisco da Penitência em Mariana.

Obras editadas:

Missa a 8 vozes - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Responsórios Fúnebres - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Doleo super te - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Cui Comparabo Te - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Tota Pulchra - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Vidit Suum Dulcem Natum - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Jerônimo de Souza Lobo

Jerônimo de Souza Lobo, compositor, organista, violinista e flautista, nasceu em Vila Rica (hoje Ouro Preto). As datas de seu nascimento e morte são desconhecidas, embora se saiba que atuou de forma marcante entre 1780 e 1810 em sua cidade natal. Provável filho e testamenteiro do “patriarca musical de Vila Rica”, Antônio de Souza Lobo, Jerônimo era pai do compositor Antônio de Souza Queiroz (m. 1829) e há indícios de que tenha sido pai também do compositor Jerônimo de Souza Lobo Queiroz. Foi membro da Irmandade de São José dos Homens Pardos e atuou, a partir de 1780, como regente e organista da Irmandade do Santíssimo Sacramento de Vila Rica, na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, e, também, como organista da Ordem Terceira de Nossa Senhora de Monte do Carmo de Vila Rica.

Obras editadas:
Defecit in Dolore - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
O Vos Omnes - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Plorans Ploravit - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Salve Virgem - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Vide Domine - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Vide Domine Afflictionem Meam - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br

Lobo de Mesquita

Não há documentação de data, local de nascimento, nem origem de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita. No entanto, são fartos os dados acerca de sua intensa atividade profissional nas cidades do Serro, Diamantina e Ouro Preto, na segunda metade do século XVIII. Na última fase de sua vida, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde atuou como organista da Ordem Terceira do Carmo, falecendo em 1805. É por muitos considerado o mais eminente dos compositores da “Escola Mineira”; cópias de suas obras foram conservadas em quase todos os arquivos musicais de Minas Gerais e de outros estados. Há inclusive registros do uso regular de algumas de suas obras em ofícios religiosos nas cidades de São João Del Rey e Prados. É patrono da cadeira nº 4 da Academia Brasileira de Música. Todas as obras conhecidas de Lobo de Mesquita são essencialmente vocais (solos ou coro), religiosas e em grande parte com acompanhamento orquestral. Destacam-se Missa em mi bemol (nº 1), Missa em fá (nº 2), Credo, Te Deum, Ofício de Semana Santa, Ofício de defuntos (“Ofício das violetas”) e Tercio, este último para quatro cantores e cordas. Há outras obras importantes para solistas, coro, órgão e violoncelo: a Missa para Quarta-Feira de Cinzas e outro Ofício de defuntos (nº 2), além de antífonas, ladainhas, motetos e outras formas musicais religiosas. (Fonte: Academia Brasileira de Música)

Obras editadas:
Missa nº 1, em Eb - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Missa nº 2, em F - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Te Deum - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br
Tercio - Editora Pontes - www.editorapontes.com.br